4 dicas para atender pacientes com odontofobia

O dia a dia de um dentista é desafiador e diversificado, mas um aspecto comum que pode surgir é a presença de pacientes com odontofobia nos consultórios. Saber lidar com a ansiedade e a insegurança deles é essencial para proporcionar uma experiência mais tranquila e eficaz. 

Pensando nisso, preparamos este artigo, onde discutiremos o que é a odontofobia, os seus sintomas, os impactos na saúde bucal e forneceremos dicas fundamentais para abordar e tratar os casos. Continue a leitura.

O que é a odontofobia?

A odontofobia é o pavor intenso e irracional de tratamentos dentários. Suas principais causas incluem o medo de sentir dor durante os procedimentos, traumas passados relacionados a experiências dentárias negativas e constrangimento associado à exposição da boca. 

Essa fobia é comum em pessoas de todas as idades e pode estar relacionada também a outras condições, como é o caso da aicmofobia (medo de agulhas) ou latrofobia (medo de médicos). Entender esses elementos é importante para oferecer um atendimento personalizado e acolhedor.

Sintomas da odontofobia

Os sinais mais comuns incluem:

• Ansiedade que pode afetar o sono, tornando a noite anterior à consulta difícil para muitos pacientes e gerando insônia;
• O medo e apreensão que levam algumas pessoas a sentirem vontade de chorar antes ou durante a consulta;
• Náuseas e outros desconfortos físicos;
• Assim como a insônia, a ansiedade gera, em algumas situações, a dificuldade respiratória, aumentando o desconforto durante a visita ao dentista;
• Em casos extremos, a odontofobia desencadeia ataques de pânico, tornando essencial um cuidado especializado e compreensivo.

Quais são os impactos negativos da odontofobia para a saúde bucal?

Além do óbvio desconforto emocional, a odontofobia pode ter sérios impactos na saúde bucal. Pacientes com medo de procedimentos odontológicos tendem a adiar ou evitar tratamentos necessários, resultando em problemas dentários mais graves a longo prazo, assim como gastos mais elevados em procedimentos muitas vezes invasivos.

Além disso, a qualidade de vida do indivíduo tem a possibilidade de ser afetada e, se o caso não for tratado, evoluindo para uma condição grave. 

4 dicas para tratar o paciente com odontofobia

Siga estas dicas e proporcione a melhor experiência ao seus pacientes:

1. Invista em uma sala de espera menos hospitalar: crie um ambiente acolhedor e menos assustador para ajudar a reduzir a ansiedade do paciente antes mesmo de entrar no consultório.
2. Estude sobre odontofobia e suas causas: conhecimento é poder. Ao entender as raízes da odontofobia, você estará melhor preparado para lidar com os pacientes de forma empática e eficaz.
3. Seja atencioso com o paciente: demonstre empatia, ouça as preocupações do paciente e explique os procedimentos de maneira clara e tranquila.
4. Aconselhe o paciente a procurar um profissional para vencer a fobia: encoraje-o a procurar ajuda profissional, como psicólogos especializados em fobias.

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