Restaurações cerâmicas exigem atenção minuciosa desde o planejamento até o acabamento final. Pequenas falhas de técnica ou o uso incorreto de instrumentos podem provocar lascas em porcelanas, comprometendo tanto a estética quanto a longevidade do tratamento.
A boa notícia é que ajustes simples na execução clínica e a escolha adequada de ferramentas permitem prevenir danos e garantir superfícies perfeitas.
Neste artigo, veja quais cuidados são indispensáveis para proteger as porcelanas durante o preparo e alcançar resultados duradouros com segurança.
Controle de pressão: essencial para preservar a estrutura
O primeiro passo para evitar microdanos é gerenciar a força aplicada durante o desgaste. Pressões elevadas geram vibrações que fragilizam o material, principalmente nas bordas e regiões finas.
O ideal é trabalhar com leveza, guiando a ponta sobre a superfície com movimentos contínuos e suaves. Esse cuidado mantém o controle do corte, reduz tensões internas e assegura uma adaptação precisa.
Seleção de granulação: equilíbrio entre eficiência e segurança
A granulação das pontas influencia na integridade da porcelana. Versões mais abrasivas aceleram o desgaste, mas podem criar microtrincas. As pontas finas, por sua vez, ajudam a tornar a superfície mais homogênea, favorecendo um acabamento estável.
Para alcançar o resultado ideal, o profissional tem de alternar entre diferentes níveis de abrasividade conforme a etapa do preparo — desgaste, acabamento e refinamento. O polimento final deve ser realizado com borrachas em alta rotação, garantindo a textura adequada.
Refrigeração constante: aliada contra o aquecimento
Durante o corte, o atrito pode elevar significativamente a temperatura local, favorecendo fraturas e alterações de cor. Sempre que possível, recomenda-se o uso de refrigeração para controlar a dissipação térmica.
No entanto, em situações em que o procedimento não permite o uso de água, o dentista deve acionar e desacionar o aparelho em intervalos curtos — cerca de 5 segundos — evitando superaquecimento e preservando a integridade da porcelana.
Esses cuidados também proporcionam melhor visibilidade e precisão durante o procedimento, diminuindo o risco de danos e retrabalhos.
Inspeção das margens e interfaces
Margens e interfaces representam pontos críticos de fragilidade. Durante ajustes ou remoções, é fundamental inspecionar essas áreas com ampliação óptica. Toques leves e movimentos direcionados garantem que a integridade da borda cerâmica seja mantida. Além disso, o Diamante CVD absorve melhor o impacto, reduzindo vibrações e protegendo a estrutura cerâmica durante o preparo.
Essa prática reduz a chance de lascas marginais e evita retrabalhos que comprometem o resultado estético.
Instrumentos tecnológicos: diferencial clínico
Ferramentas de alta qualidade fazem toda a diferença. Pontas e brocas com design otimizado e revestimentos especiais promovem cortes controlados e menor atrito.
Soluções desenvolvidas pela CVDentus®, como as que utilizam o exclusivo Diamante CVD, combinam resistência, durabilidade e dispersão térmica aprimorada, oferecendo desempenho superior durante preparos delicados.
Essas características reduzem o risco de microfraturas, preservam a porcelana e proporcionam acabamento impecável, garantindo previsibilidade clínica e conforto para o paciente.
Resultados duradouros com estética preservada
A prevenção de lascas em porcelanas depende de técnica refinada, controle de variáveis e uso de instrumentos confiáveis. Profissionais que adotam esses cuidados entregam restaurações resistentes e harmônicas, valorizando cada detalhe.
Aprimore seus procedimentos e descubra como as soluções da CVDentus® podem elevar o padrão dos seus resultados clínicos com segurança e precisão no preparo cerâmico.


