O que é a contaminação cruzada?
A infecção ou contaminação cruzada se refere à transmissão de um ou mais micro-organismos de um paciente para outro. Isso pode acontecer a partir de instrumentos, superfícies ou outros objetos.
O risco para situações como essas está no contato com o sangue, a saliva ou qualquer outro material contaminado. A inalação ou a inoculação por meio de itens cortantes/perfurantes também representa perigo.
Cabe lembrarmos que cenários como esses colocam não só o paciente, mas também você, dentista, em vulnerabilidade. Por isso, a adoção de medidas de segurança é fundamental!
Quais são os seus riscos?
A contaminação cruzada apresenta diversos riscos. Eles estão divididos em quatro classes, no manual Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, produzido pelo Ministério da Saúde. Confira:
- Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a comunidade)
Inclui, por exemplo, bactérias Lactobacillus e Bacillus subtitlis.
- Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade)
Reúne, entre outros agentes, o trematódeo Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, e o vírus da rubéola.
- Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade)
Fazem parte desse grupo micro-organismos como a bactéria Bacillus anthracis, causadora da doença carbúnculo, o novo Coronavírus, causador da Covid-19, e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), porta de entrada para a Aids.
- Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade)
Reúne outros tipos de vírus de extrema gravidade, como aqueles que causam o ebola e a varíola.
Como evitar a contaminação cruzada?
Anular toda e qualquer situação de perigo é possível! Confira algumas dicas práticas para evitar a contaminação cruzada:
- Utilize os EPIs indicados
Luvas, jaleco, avental, máscara de proteção facial… Esses são apenas alguns dos equipamentos de proteção individuais (EPIs) que sempre devem ser utilizados por você, a fim de evitar contato com sangue e outras secreções.
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- Higienize as superfícies e o consultório corretamente
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que os equipamentos utilizados no dia a dia e as superfícies dos consultórios odontológicos sejam higienizados com água e sabão neutro, além de desinfetados com álcool 70%. Portanto, não esqueça dessa orientação!
- Limite a propagação de micro-organismos
Outra forma de evitar ao máximo a infecção cruzada se dá pela limitação da propagação de agentes. Ou seja, utilizando barreiras em diversas áreas, trocando-as, é claro, após o final de cada atendimento.
Para não esquecer
- A contaminação cruzada nada mais é do que a transmissão de agentes infecciosos de uma pessoa para outra.
- O cenário também coloca você e os pacientes em risco, por meio do contato com sangue, saliva e outras secreções, além de instrumentos contaminados.
- Seguir as orientações dos órgãos sanitários é fundamental para proteger a todos no dia a dia.
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