O controle de infecção é uma das principais responsabilidades de qualquer profissional da área. Mais do que uma exigência normativa, é uma prática que busca garantir a segurança de pacientes, dentistas, auxiliares e toda a equipe envolvida no ambiente clínico.
Em um consultório odontológico, o contato frequente com fluídos corporais, instrumentos perfurocortantes e superfícies contaminadas aumenta significativamente o risco de exposição a microrganismos. Por isso, adotar medidas eficazes de biossegurança é indispensável para evitar infecções e impedir, inclusive, a contaminação cruzada.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura para entender o que é controle de infecção e por que ele é indispensável na odontologia, a diferença entre limpeza, desinfecção e esterilização e as boas práticas para manter a biossegurança no dia a dia.
Quais os tipos de infecção presentes em consultório odontológico e como controlá-las?
No consultório odontológico, existem vários riscos de infecção porque há contato constante com sangue, saliva, instrumentos cortantes e procedimentos que invadem o corpo.
Os principais riscos vêm do contato com sangue, saliva, superfícies ou equipamentos sujos, além da chamada contaminação cruzada, quando germes passam de um paciente para outro, ou para os profissionais.
Por isso, é importante seguir as práticas de biossegurança, que são ações para evitar e controlar esses riscos biológicos no dia a dia da clínica. Essas práticas ajudam a proteger tanto quem atende quanto quem recebe o atendimento, e precisam fazer parte da rotina de qualquer consultório.
Para manter todo mundo seguro, é fundamental adotar cuidados rígidos e constantes, como limpar, desinfetar e esterilizar tudo. Assim, evitamos que germes sejam transmitidos e garantimos um ambiente mais saudável para todos.
Limpeza, desinfecção e esterilização: qual é a diferença?
Esses três processos são complementares, mas possuem finalidades diferentes:
- Limpeza: etapa inicial, que remove resíduos visíveis (como sangue e saliva) de superfícies e instrumentos. Pode ser feita com água e sabão ou detergente enzimático.
- Desinfecção: elimina a maioria dos microrganismos presentes em superfícies e equipamentos não críticos (como cadeiras, bancadas e pisos), porém ainda pode deixar esporos resistentes.
- Esterilização: esse processo é mais completo, eliminando todos os microrganismos, inclusive esporos. É indispensável para objetos que entram em contato com tecidos bucais, como espátulas, sondas e alicates.
Aplicá-los no dia a dia garante um consultório mais limpo livre de microrganismos que podem prejudicar a saúde das pessoas.
Práticas essenciais para a biossegurança no consultório
Depois de entender os riscos das infecções presentes nos consultórios e a importância dos processos de limpeza, desinfecção e esterilização, é hora de colocar em prática outros cuidados que fazem a diferença na rotina do consultório.
A seguir, listamos as principais medidas que garantem a biossegurança no ambiente odontológico e ajudam a proteger pacientes e profissionais.
- Uso adequado de EPIs
Evitar o contato com matéria orgânica é uma das principais medidas de prevenção. Para isso, o uso de Equipamentos de Proteção Individual é obrigatório, incluindo luvas, jaleco, avental, máscara, óculos de proteção, gorro e sapatos fechados.
- Higienização frequente das mãos
As mãos são uma das principais vias de transmissão de microrganismos. A lavagem correta, com água e sabão, antes e depois de cada atendimento, e o uso de álcool 70% são práticas indispensáveis.
- Descarte correto de resíduos
Os resíduos gerados em consultórios odontológicos precisam ser descartados de acordo com sua classificação. Materiais perfurocortantes, por exemplo, são colocados em caixas específicas para evitar acidentes. - Desinfecção de superfícies e ambientes
Entre um atendimento e outro, superfícies de contato direto devem ser desinfetadas com produtos apropriados, como álcool 70% ou soluções cloradas, conforme orientação técnica. - Esterilização rigorosa dos instrumentos
Todos os instrumentos reutilizáveis precisam passar por um ciclo completo de esterilização, preferencialmente em autoclaves validadas. O uso de embalagens adequadas e a checagem de indicadores não podem ser negligenciados.
Dica extra: invista em materiais de qualidade
Além dos cuidados diários, a escolha de equipamentos resistentes à esterilização e a adoção de recursos desenvolvidos para facilitar a limpeza e desinfecção podem tornar a rotina mais segura e eficiente.
A CVDentus® é uma marca referência de soluções tecnológicas para a área odontológica. Com um portfólio exclusivo, oferecemos equipamentos que elevam o padrão de biossegurança dos profissionais, reforçando o compromisso com o bem-estar de todos.
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